terça-feira, 16 de maio de 2017

A TECNOLOGIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

NOVAS TECNOLOGIAS NA ENGENHARIA CIVIL
Novas tecnologias vão sendo desenvolvidas para simplificar a construção civil, não só pelo surgimento de novos sistemas construtivos bem como pelo aperfeiçoamento dos sistemas existentes. O conceito da sustentabilidade amplia as possibilidades do uso cada vez maior de materiais reciclados, um exemplo é o uso do plástico que antes usado apenas em equipamentos acessórios de uma obra, conquistam mais espaços em outras etapas da construção, substituindo alguns materiais tradicionais e com vantagens.


Simplicidade na fundação

Facilidade na montagem das instalações eletricas

Bloco de Plástico

Coberta de Plástico

Leveza na fundação


Acabamento perfeito
Os métodos construtivos também sofrem grande influência da tecnologia que contribui para o aperfeiçoamento nas formas executivas, substituindo os métodos que requerem melhor qualificação técnica do trabalhador em procedimentos de montagens industriais.
A evolução dos métodos construtivos contribui para a um melhor planejamento executivo da obra, porque todas as etapas são produzidas numa escala de montagem industrial, como o método light steel framing , isso reduz drasticamente o desperdício de materiais, otimizando a integração de etapas de serviços como instalações elétricas e hidrossanitárias, com a montagem das paredes.
As inovações nos métodos construtivos contribuem para a redução de custos desde a fundação, com estruturas mais leves pelo uso de materiais mais leves, facilitando o transporte e manuseio no canteiro de obras,  reduzindo o tempo de execução da obra,  elevando a quantidade da mão de obra, além de não sobrecarregar os operários, com serviços que comprometam sua ergonomia e saúde, substituindo por métodos menos convencionais, requerendo um aperfeiçoamento do profissional da construção para atender à exigência por  obras cada vez mais sofisticadas e bem acabadas.

Leveza estrutural

Simplificação estrutural


Fácil fechamento

Precisão na montagem

Desperdício muito reduzido

Fácil manuseio das peças

Resistências a novas tecnologias a princípio podem ocorrer, afinal quebrar as barreiras das inovações devem ser trabalhadas em função de uma avaliação de vantagens e desvantagens, também devem ser analisadas a disponibilidade de novos materiais disponíveis na cadeia produtiva para atender a demanda da implantação dos novos métodos construtivos, a requalificação da mão de obra também deve ser considerada.
Também é importante a disponibilidade de novos métodosconstrutivos na incorporação dos métodos tradicionais e característicos do nosso país com suas realidades sócio culturais características, mas cada modalidade importada naturalmente tem suas vantagens edesvantagens que devem ser observadas, não invalidando o seu uso e absorção dessas novas técnicas que deixam sempre um legado técnico na modernização da construção civil, com a troca de experiências e tendências mundiais.

O Brasil é um país que tem enorme potencial de matéria prima, uma enorme capacidade de qualificar sua mão de obra, e de absorver novas tecnologias na construção, como a necessidade permanente de elevar a produtividade e qualidade na indústria da construção civil, buscando sempre atender as exigências da construção sustentável, com a redução de custos e melhoria contínua da eficiência construtiva, esse é um objetivo suficiente para inovar sempre.      


segunda-feira, 24 de abril de 2017

A TECNOLOGIA NAS EMPRESAS

USO DA TECNOLOGIA NO GERENCIAMENTO DAS EMPRESAS

A Tecnologia tem auxiliado às empresas na melhoria contínua dos seus gerenciamentos, movido pelo desenvolvimento dessas ferramentas de gestão (softwares) produzidas e aperfeiçoados continuamente, é um instrumento facilitador dos gestores na administração dos recursos e controle de resultados nos seus negócios. 
Essa interconexão de dados e informações nas empresas, não é um fenômeno recente. É importante entendermos a evolução histórica desse processo, efetivamente a tecnologia tem feito grandes avanços em todos os segmentos corporativos.
A engenharia com sua diversidade é um vasto campo para ser apreciado o uso da tecnologia e seus efeitos, no trato das informações, desde a gestão financeira a gestão de  projetos  entre outras,  que compõem o amplo encadeamento produtivo desse setor  e o reflexo  na modernização e otimização de custos e  produtividade.
Gerenciamento de Projetos














No dia 19 de abril de 2017, o CREA-PE realizou uma palestra sobre a evolução dos sistemas de custos e produtividade nas obras, onde foram apresentados dois instrumentos o BIM - Buildinge Information Modeling o LEAN, com a participação do engenheiro civil Heron Santos e o Engenheiro eletricista Henrique Diniz.

 




Tecnologia BIM

Nosso objetivo é apresentar caminhos facilitadores para a divulgação e aprofundamento  desses processos, com foco nos estudantes e profissionais de engenharia, o que há disponibilizado no mercado de softwares e sistemas de gerenciamento, quais os conceitos e filosofias que foram desenvolvidas por corporações em outros países, que é uma realidade também no Brasil, para sua avaliação dentro da realidade de cada empreendimento e o que pode oferecer de objetivo para o processo de sua empresa, conhecer como se processa o Enterprise Resource Planning ERPSuas vantagens e desvantagens na implantação, custos, e quais resultados você deseja alcançar.

 


ERP

















Utilizar a tecnologia na engenharia é objeto de nosso estudo, como otimizar os processos, gerenciamento de projetos, orçamentos e como lidar com as mudanças que geralmente ocorrem nas obras, durante a sua execução.

 

A busca de melhoria contínua e como ser mais eficaz, é um dever hoje na engenharia, e no seu exercício profissional essa filosofia de pensamento deve ser uma constante em toda análise de processo pelo qual você profissional de engenharia deseja alcançar.





LEAN

Outros links importantes sobre os temas abordados:

Tecnologia BIM



ERP




LEAN


segunda-feira, 3 de abril de 2017

O SERTÃO VAI VIRAR MAR!

TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO POLÊMICAS, QUEM TEM A RAZÃO?

A transposição do Rio São Francisco, inaugurada recentemente em março 2017, está longe de se chegar a um consenso, aqui não queremos entrar nas discussões políticas das obras, embora seja impossível a sua não inclusão nesta análise, pelo seu peso e importância, afinal a transposição remonta seus primeiros passos na época do Império brasileiro, com Dom Pedro II.

A renovação da esperança com as obras de engenharia











 É importante ressaltar que a obra ainda não está 100% concluída, alguns trechos ainda não chegaram as águas, também uma obra dessa magnitude não podemos cair na ilusão que tudo estará funcionando perfeitamente como planejado, há muitas variáveis que ainda precisarão de muito estudo e soluções técnicas, e muitas dessas providências já foram largamente estudadas e discutidas, bem antes da implantação da obra, que é a revitalização da bacia do Rio São Francisco, já bastante degradada.


Nada é impossível de ser mudar, quando se alia a técnica ao objetivo de mudanças

Riscos ambientais, sempre foi um dos entraves para que o projeto saísse do papel, mas é preciso salientar que não é uma obra inédita, muitas obras de transposição foram realizadas pelo mundo em várias épocas, por vários povos pela Terra, com experiência bem sucedida e mal sucedidas, um dos bons exemplos está na Transposição do Rio Colorado nos EUA, que levou 100 anos para ser executada, quando há críticas hoje pela obra do São Francisco ter levado 10 anos para sua execução no estágio atual, quando sabemos que nem tudo está finalizado ainda. Sem contar com as inúmeras obras complementares que levarão anos para serem construídas e ajustadas, no desenrolar da sua implantação, principalmente numa questão delicada, a gestão das águas, que levarão a sua plena utilização e fim social e econômico alcançados ou não.











Degradação das margens do São Francisco que precisam ser recuperadas

















Certamente o grande objetivo dessa obra é o bem estar do homem sofrido do Nordeste, que nunca perdeu a esperança de melhorias das condições de vida e perspectiva de crescimento social e econômico  do  bioma do Semiárido brasileiro, uma região riquíssima que está longe de ser um local miserável, pelo contrário, com muitas possibilidades, por isto a engenharia e outros ramos da ciência, da gestão ambiental, tem um papel fundamental para resgatar a cidadania desse povo lutador e trabalhador e mudar definitivamente a face econômica da região, que tem um exemplo real,  o Vale do Rio São Francisco irrigado, que tornou  essa região a maior produtora e exportadora de  frutas do país. 



Mudança da realidade com a irrigação






terça-feira, 31 de janeiro de 2017


A TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO CADA VEZ MAIS PRESENTE

A transformação na educação é uma realidade cada vez mais concreta, com a massificação do uso de computadores, tabletes, celulares e outros equipamentos eletrônicos. A web é um ambiente cada vez mais familiar para o homem moderno, que aos poucos vai se habituando a visitar os ciberespaços com desenvoltura. Inserida nesse “mundo virtual”, a nova geração de crianças e jovens tem trazido no seu “DNA” essas habilidades, concretizando-se em um fator motivador para o uso da tecnologia, como estratégia de aprendizagem, tendo produzido bons resultados na educação tanto na rede pública, quanto na rede privada de ensino.
Associar o uso das tecnologias ao ensino tradicional como instrumento facilitador do aprendizado é um dos grandes desafios dos tempos atuais, com a modificação do formato das salas de aula tradicionais, surgem novos experimentos pedagógicos, com surpreendentes resultados, adicionando novos conceitos na educação, como o ensino híbrido, sala de aula invertida, entre outras, ressignificando o formato da sala de aula e o papel do professor na missão de educar.
Temos acompanhado várias experiências no uso das tecnologias, que vem revolucionando a educação no Brasil e no mundo. Uma delas surgiu na Universidade de Columbia (EUA), com a school of one. A proposta é da individualização do ensino, tendo obtido melhorias no rendimento dos alunos e maior atenção do professor com cada aluno, que sem o auxílio da tecnologia não seria possível.
Essa via de mão dupla tem motivado o desenvolvimento de novas tecnologias para atender   essa proposta de individualização do ensino, facilitando o estudante nas tarefas escolares, na busca de informações que o auxilie nas pesquisas, através do uso dos smart phones. Um exemplo bem recente de 2016, foi a iniciativa do CEO da Facebook  Marck  Zuckerberg, investir mais de dois milhões de dólares na startup Volley, oferecendo um instrumento facilitador para os estudantes fazerem suas pesquisas, na hora e local que desejar, através do celular e do facebook, um dos vilões da dispersão dos estudantes nas salas de aula.

A incontestável contribuição da tecnologia para o novo processo de ensino aprendizagem, tem o outro lado da moeda, o que tem preocupado profissionais da área da psicologia e psiquiatria, com o surgimento dos desvios de comportamentos pelo uso inadequado da tecnologia, produzindo as chamadas   doençastecnológicas, uma oportuna preocupação, que não só é característica dessa brilhante geração tecnológica mas, que também tem contaminado a geração adulta, pela exposição excessiva de informações. Não podemos nos fechar a essa realidade, que precisa ser bem trabalhada a partir da família, adaptando desde cedo os pequeninos, a viverem num mundo novo, com concepções e realidades bem diferentes, que pode ocasionar com o uso excessivo da tecnologia, e sua dependência, uma série de transtornos, que precisam ser trabalhados para que o homem se situe na realidade do mundoconectado, Readaptando comportamentos, sem perder a qualidade no relacionamento humano.
Retornando ao lado positivo da tecnologia, surge uma outra questão a ser equacionada: A relação do  professor com a educação tecnológica. Devemos então “deletar” o professor no processo educativo e substituí-lo só pela tecnologia? De maneira alguma. Cada vez mais o professor tem o seu lugar valorizado, como o grande mediador e orientador do conhecimento mas, exercendo uma nova postura como educador e facilitador da construção do conhecimento, junto a seus alunos, aproximando-se cada vez mais deles, entendendo melhor suas dificuldades, e orientando o seu aprendizado a fim de  alcançarem um melhor rendimento e principalmente fazerem o uso racional da tecnologia como instrumento facilitador, tornando-a aliada na construção da cidadania e  do conhecimento porque o objetivo final  é sempre o Ser humano.  Educação sem o professor perde essa essência,  é por isto que se faz necessário cada vez mais a requalificação desse professor atuar em consonância com a nova realidade do ensino.