A TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO CADA VEZ MAIS PRESENTE
A
transformação na educação é uma realidade cada vez mais concreta, com a massificação
do uso de computadores, tabletes, celulares e outros equipamentos eletrônicos.
A web é um ambiente cada vez mais familiar para o homem moderno, que aos poucos
vai se habituando a visitar os ciberespaços com
desenvoltura. Inserida nesse “mundo virtual”,
a nova geração de crianças e jovens tem trazido no seu “DNA” essas habilidades, concretizando-se em um fator
motivador para o uso da tecnologia, como estratégia de aprendizagem, tendo produzido
bons resultados na educação tanto na rede pública, quanto na rede privada de ensino.
Associar
o uso das tecnologias ao ensino tradicional como instrumento facilitador do
aprendizado é um dos grandes desafios dos tempos atuais, com a modificação do
formato das salas de aula tradicionais, surgem novos experimentos pedagógicos, com
surpreendentes resultados, adicionando novos conceitos na educação, como o ensino híbrido, sala
de aula invertida, entre outras, ressignificando o formato da sala de
aula e o papel do professor na missão de educar.
Temos
acompanhado várias experiências no uso das tecnologias, que vem revolucionando
a educação no Brasil e no mundo. Uma delas surgiu na Universidade de Columbia
(EUA), com a school of one. A proposta é da individualização do ensino, tendo
obtido melhorias no rendimento dos alunos e maior atenção do professor com cada
aluno, que sem o auxílio da tecnologia não seria possível.
Essa
via de mão dupla tem motivado o desenvolvimento de novas tecnologias para
atender essa proposta de individualização do ensino,
facilitando o estudante nas tarefas escolares, na busca de informações que o
auxilie nas pesquisas, através do uso dos smart phones. Um exemplo bem recente
de 2016, foi a iniciativa do CEO da
Facebook Marck Zuckerberg, investir
mais de dois milhões de dólares na startup Volley, oferecendo um instrumento facilitador para
os estudantes fazerem suas pesquisas, na hora e local que desejar, através do
celular e do facebook, um dos vilões da dispersão dos estudantes nas salas de
aula.
A incontestável contribuição da tecnologia para o novo processo
de ensino aprendizagem, tem o outro lado da moeda, o que tem preocupado
profissionais da área da psicologia e psiquiatria, com o surgimento dos desvios
de comportamentos pelo uso inadequado da tecnologia, produzindo as chamadas doençastecnológicas, uma oportuna preocupação, que não só é característica
dessa brilhante geração tecnológica mas, que também tem contaminado a geração
adulta, pela exposição excessiva de informações. Não podemos nos fechar a essa realidade,
que precisa ser bem trabalhada a partir da família, adaptando desde cedo os
pequeninos, a viverem num mundo novo, com concepções e realidades bem diferentes,
que pode ocasionar com o uso excessivo da tecnologia,
e sua dependência, uma série de transtornos, que precisam ser trabalhados para
que o homem se situe na realidade do mundoconectado, Readaptando comportamentos, sem perder a qualidade no
relacionamento humano.
Retornando ao lado positivo da tecnologia, surge uma outra
questão a ser equacionada: A relação do professor com a educação tecnológica. Devemos então “deletar” o professor no
processo educativo e substituí-lo só pela tecnologia? De maneira alguma. Cada
vez mais o professor tem o seu lugar valorizado, como o grande mediador e
orientador do conhecimento mas, exercendo uma nova postura como educador e
facilitador da construção do conhecimento, junto a seus alunos, aproximando-se
cada vez mais deles, entendendo melhor suas dificuldades, e orientando o seu
aprendizado a fim de alcançarem um melhor
rendimento e principalmente fazerem o uso racional da tecnologia como instrumento
facilitador, tornando-a aliada na construção da cidadania e do conhecimento porque o objetivo final é sempre o Ser humano. Educação sem o professor perde
essa essência, é por isto
que se faz necessário cada vez mais a requalificação desse professor atuar em consonância com a nova realidade do ensino.
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